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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Relação das obras de Cussy de Almeida

Essa lista é oficial e está no folheto da missa de sétimo dia de Cussy de Almeida. Foi-me passada hoje pela viúva do maestro, Suzana Costa.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Rafael Altino finaliza CD de composições para viola solo

Foto: Google Imagens
O violista pernambucano radicado na Dinamarca está concluindo CD que foi contemplado pelo Funcultura em 2012. O repertório contém peças inéditas de Henrique Vaz (PE), Nelson Almeida (PE), Marcílio Onofre (PB) e Danilo Guanais (RN). Uma das obras tem participação de Ana Lúcia Altino Garcia, que esteve na Dinamarca quinzena passada para gravar, ao piano.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Marisa Rezende homenageada no X Virtuosi Brasil

Foto: Google Imagens
A compositora carioca, que residiu no Recife nos anos 1970, será a atração principal do festival organizado por Rafael Garcia e Ana Lúcia Altino Garcia e que acontecerá em maio. Outras compositoras também serão convidadas para o evento e serão anunciadas posteriormente.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Na vitrola

Muito bom o repertório. Recebi-o do violinista e compositor Sergio Ferraz, que produziu o disco remixando gravações feitas na Alemanha pelo pianista Edson de Melo há mais de dez anos.

Total Immersion: Villa-Lobos

Fonte: Google Imagens
Através de um amigo fiquei sabendo de um evento que vai acontecer no próximo dia 08 de março no Barbican Centre, em Londres. Trata-se do Total Immersion: Villa-Lobos, um dia inteiro dedicado a eventos sobre o Villa, entre concertos (de câmara, coral e orquestral), palestras e a exibição do filme O descobrimento do Brasil.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Ya has bajado tu CD del Sello Osesp Digital?

Son cinco discos a la disposición en este enlace (destacados con la flecha naranja), para que no digas que música clásica brasileña es sólo Villa-Lobos.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Have you downloaded your Osesp Digital Label's CD?

It's five [officially] FREE discs available on this link (marked with the orange arrow). Brazilian Classical Music is not only Villa-Lobos.

Você já baixou seu CD do Selo Osesp Digital?

São cinco álbuns à disposição neste link (destacados com a setinha laranja). Depois não diga que música clássica brasileira é só Villa-Lobos.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Depoimento para a revista Concerto - Retrospectiva 2013

Clique para ampliar
Pelo quinto ano consecutivo dando testemunho do que aconteceu em Pernambuco.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Paulo Costa Lima eleito para a Academia Brasileira de Música

O compositor baiano, que esteve aqui no Recife em novembro participando o II Virtuosi Século XXI, foi eleito hoje à tarde para ocupar a cadeira de n° 21, cujo último ocupante era o crítico musical Luiz Paulo Horta.

Reforço meus parabéns ao caro Paulo nestas linhas e meu pleito, que alguns colegas do meio musical erudito já sabem, de que nossa região se faça mais presente na ABM. Atualmente os membros que representam o Nordeste são: Marlos Nobre, Ilza Nogueira e Jamary Oliveira. Seria bom um paraibano nesse meio...

***

PS.: Fiquei abismado ao ver o resumo biográfico do patrono da cadeira, o violinista carioca Manoel Joaquim de Macedo. Mais um dos grandes talentos que temos no Brasil e que estão fadados ao esquecimento.

Arquivamento de post - CD Bem Brasileiro



Fotos: Divulgação/Facebook.
Obras originais e transcrições para violoncelos interpretados pelo mais conhecido duo do gênero na América Latina. Neste álbum, várias correntes estéticas e compositores de diversas gerações encontram-se reunidos sob a direção artística de Sandrino Santoro, pai dos intérpretes gêmeos Paulo e Ricardo, e a produção de Sergio Roberto de Oliveira, dono do selo A Casa Estúdio.


DUO SANTORO - BEM BRASILEIRO
A Casa Estúdio
Obras de: Heitor Villa-Lobos, Waldemar Szpilman, Ricardo Medeiros, Ernst Mahle, Francisco Mignone, José Alberto Kaplan, Alexandre Schubert, Osvaldo Lacerda, Ernani Aguiar, Edmundo Villani-Côrtes, João Guilherme Ripper e Sergio Roberto de Oliveira.

Edição de férias da Concerto

Não sei se é porque estou intelectualmente mais ativo (posto que a pesquisa sobre Clóvis Pereira está me levando cada dia a uma descoberta) e com tempo livre nesse início de janeiro, mas recentemente tive um grande prazer (porque também pude dar mais atenção que o habitual à tarefa) ao ler a Continente de dezembro.

Agora foi com a edição de férias da Concerto - fantástica. Enumero o que mais me deixou satisfeito, dentre os temas abordados.
  • O artigo de Júlio Medaglia sobre Carlos Kleiber, especialmente no final, ao falar do desfecho cinematográfico de sua vida.
  • A entrevista de Leonardo Martinelli com Flávia Toni, onde encontrei a epígrafe do livro que estou preparando sobre CP (quem é meu amigo no Facebook e no Twitter já viu desde que quinta à noite).
  • O artigo de Jorge Coli sobre as peculiaridades das interpretações operísticas em salas de concerto (sem encenação).
  • O artigo de João Marcos Coelho sobre as posturas conceituais do pianista Jeremy Denk como intérprete, tocando e escrevendo.
  • A reportagem de Camila Frésca sobre Guiomar Novaes, uma de nossas míticas pianistas e a musa de Nelson Freire.
  • A reportagem da Gramophone traduzida por Irineu Franco Perpétuo sobre a gravação completa das cantatas de Bach empreendida por Masaaki Suzuki e o Bach Collegium Japan.
  • E a tão esperada retrospectiva do ano anterior, com depoimentos de gente de todo o Brasil (vide post de amanhã, terça).

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Sobre Maracatus do Recife, Ernani Braga e Vicente Fittipaldi

Mais uma vez, fui ao Arquivo Público Estadual nesta quinta (eu havia ido na terça), e apurei três coisas que gostaria de comentar:

1. Não foi possível encontrar o exemplar de Maracatus do Recife que consta como estando lá segundo O Recife - Uma biografia. O livro de Guerra-Peixe pode não ter sido digitalizado ainda, mas é para estar lá. O Recife... aponta que existe um outro exemplar na biblioteca da Unicap, aonde irei amanhã ou próxima semana.

2. Vicente Fittipaldi, em artigo na edição de junho a dezembro de 1942 da Revista do Porto do Recife (vide abaixo), queixa-se - em primeiro lugar e além de outras coisas, como críticas imbecis a seu trabalho e à música de concerto - de que participou de todas as tentativas de se instituir um grupo sinfônico de 1929 a 1935 e que nenhuma deu certo.

O maestro gaúcho explica que então assumiu a Orquestra Sinfônica de Pernambuco, já chegada a década de 1940, e fez nesse período (em "ano e pouco de vida") 14 concertos.

O músico Dadá Malheiros, da Sinfônica do Recife, havia me apontado via Facebook que essa Sinfônica de Pernambuco não tinha a ver com a OSR, o que não confere com informação levantada em pesquisa disponibilizada pela Fundaj.

Independente disso, uma coisa é clara: houve interrupção das atividades sinfônicas no Recife, sim, e isso desmentiria (vejam, uso o prudente futuro do pretérito) a informação oficial de que a Sinfônica do Recife está ativa continuamente desde 1930, quando era a Orquestra da Sociedade de Concertos Populares.

* O primeiro link, da Fundaj, pressupõe que a OSPE é sucessora da OSCP e que foi posteriormente municipalizada em 1949. Isso pode ser, mas não está nas fontes encontradas. O relato de Vicente Fittipaldi, porém, refere-se ao interstício de 1935 a 1941 e é fidedigno. Ainda não achei outras fontes que o contradigam - quem souber, por favor me informe: audicoes@gmail.com.




(O editor do Blogger não publicou a foto na horizontal. Não sei como alterar isso...)
 

3. O maestro Ernani Braga, na edição de 01 de janeiro de 1929 do jornal A Província, faz um apanhado da vida musical do Recife no ano anterior. Ele parece não ter sido muito assíduo, como justifica ao final do texto, mas vejam (no subtítulo) só quem havia passado por aqui.




4. Quem foi Manuel Augusto dos Santos? Creio que tenha sido dele que me falou há pouco mais de um mês Sidor Hulak, da última vez que estive no Conservatório Pernambucano.

Encontrei menções a esse pianista (que foi professor de Clóvis Pereira no início dos anos 1950) tanto no artigo acima, de Ernani Braga, quanto numa nota da mesma edição da Revista do Porto do Recife que contém o artigo de Vicente Fittipaldi.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Um discurso deveras conhecido, mas sempre pertinente

 

Ainda fruto da primeira visita que fiz ao Acervo Público Estadual, reproduzo acima o trecho de um artigo que encontrei na edição de janeiro a março de 1942 da extinta Revista do Porto do Recife, de autoria de Napoleão de Albuquerque

O estudioso elogia o governo do estado pela criação do Conservatório Pernambucano de Música e pela Orquestra Sinfônica de Pernambuco, apontando nessas instituições a missão de levar "a boa música às diversas camadas da população", combatendo a influência das emissoras de rádio.

O parágrafo que fotografei está dividido em duas imagens. Se tiverem preguiça de lê-lo todo, comecem pela metade da primeira, onde há "Basta atentarmos na inconteste aptidão"... O tom de crítica à música disseminada pelas rádios é familiar até hoje a nós. E mesmo que os termos sejam os mesmos - e a abordagem, reducionista -, essa discussão nunca é desprezível.

***

PS.: Na passagem de uma coluna para outra na página original (quando você passar de uma foto para outra), vejam que houve um erro de revisão ao se separar a palavra "ouvidos", que ficou sem a segunda sílaba.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Marlos Nobre fala sobre a Discoteca Pública de Pernambuco

Hoje postei no Facebook uma foto que tirei de um trecho do livro O Recife - uma bibliografia, de Lúcia Gaspar e Virgínia Barbosa, para comentar como o pernambucano - desde sempre ou, pelo menos, desde 1946 - tem a tendência de superestimar tudo o que é de nossa terra (ou seja, quando não dizemos que algo é o maior do Brasil ou do mundo, dizemos que é o melhor).

No caso, no artigo de jornal mencionado no número 2150 da foto, a palavra "talvez" confere uma inusitada modéstia à informação, talvez pela dificuldade de apuração da afirmação naqueles tempos pré-internet. Ah, mas a nossa autoestima já impedia uma postura mais comedida (risos).

Aconteceu que o maestro Marlos Nobre viu o post e explicou porque a Discoteca Pública foi realmente a melhor do Brasil em sua época. Era uma história que ele já havia me contado, mas que eu não sabia (ou não havia prestado atenção) que era devida à experiência na DP. Fica abaixo o registro.

"Caro Carlos Eduardo, aqui vai um testemunho: graças à Discoteca Pública Municipal eu, que me tornei frequentador diário dela, pude ouvir (às vezes com a partitura da biblioteca da discoteca) gravações de Stravinsky (O pássaro de fogo, Petrouchka, A sagração...), Ravel, Debussy, Hindemith, Copland, Berg, Schoenberg... e isso diariamente.

"Aos sábados no pequeno auditório havia audições comentadas por críticos como o Valdemar de Oliveira, por exemplo. E ouvi lá todas sinfonias de Beethoven, toda a obra de Chopin, Schumann, Brahms, Bach, Mozart, é claro que tudo em bolachas e, por exemplo, as sinfonias em [em uma série de] diversos discos. Mas era o que existia de melhor na época.

"Isso foi a base de minha formação, de ouvir obras em gravações de grande porte, pois a OSR na época não tocava esse repertório (estávamos em 1954). Portanto foi, sim, coisa de primeiro mundo, e digo mais: era sim a melhor discoteca pública do Brasil, não conheci nada parecido quando vim em 1961 em São Paulo e no Rio.

"Uma das coisas mais tristes e incompreensíveis para mim foi o total desaparecimento desta Discoteca Pública. Aquele acervo era uma preciosidade, pois além dos discos tinha partituras, inúmeras revistas de música vindas da Europa, livros e mais livros sobre música e artes. Tudo isso, que eu devorava em minha juventude, foi parar onde? No lixo? Na casa de alguém? Eis uma interrogação valida. Será que tudo foi para o Museu da Imagem e do Som? Como desaparece um acervo tão rico, importante e vital, assim do nada? Pesquisar e ver para onde foi, seria possível e valeria a pena? Hoje deve estar tudo infelizmente perdido."

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Pendências financeiras resolvidas

Nas últimas semanas de 2014, testemunhei duas cobranças de pagamento feitas por músicos publicamente, via Facebook (para mais detalhes, é só buscar os posts aqui no blog).

A primeira partiu do flautista James Strauss, em novembro, que havia realizado um concerto em João Pessoa em julho e ainda não havia recebido o cachê da Funjope pela atuação como solista junto à então Orquestra de Câmara daquela cidade.

A segunda, mais recente, veio de dois músicos convidados da Sinfônica do Recife - Junielson Nascimento, reforçado por Josias Adolfo - que reclamavam o não pagamento do cachê referentes a concertos em que atuaram no semestre recém-findado.

Pelo que se pode observar nos respectivos perfis no Facebook, ambas as pendências foram resolvidas: a Funjope quitou a dívida com James Strauss (bem como com o maestro japonês que apresentou-se com ele na mesma apresentação) e o maestro Marlos Nobre esteve pessoalmente empenhado em resolver a questão dos músicos convidados e estagiários da OSR junto à Secretaria de Cultura do Recife, também ligando diariamente para conversar com os demais músicos.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Gestor geral do CPM responde carta dos músicos da Sinfônica Jovem

Sidor Hulak enviou comunicado à imprensa em que rebate as críticas recebidas na carta aberta preparada pelos músicos da Sinfônica Jovem e distribuída no protesto realizado segunda-feira passada - a qual, inclusive, foi reproduzida aqui no blog. Confira na íntegra o teor do comunicado.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Alípio Neto e Fred Lyra gravam CD na Europa

Alípio C. Neto

Fred Lyra
Nesse principio de janeiro, os músicos pernambucanos Alípio C. Neto (doutorando na Universitá di Roma Tor Vergata) e Fred Lyra (mestrando na Paris-Sorbonne) se encontrarão em Roma para uma série de quatro concertos - entre os dias 08 e 11 - e a gravação de um primeiro CD em parceria, no dia 12.

Os concertos serão nas formações de duo, trio e sexteto e servirão para amadurecer as composições arranjos e conceitos a serem registrados no disco. A ideia será a da aplicação, sem concessões, da linguagem da improvisação a várias técnicas de escrita da música erudita contemporânea.

As composições serão em parte do saxofonista Alípio C. Neto e em parte do guitarrista Fred Lyra, refletindo a personalidade musical de cada um dos compositores, porém o enfoque da sonoridade recairá no grupo e na interação deste.

O nome do grupo será Alípio C Neto & Fred Lyra Casse-Tet, e será composto por, além dos pernambucanos, músicos italianos e espanhóis.