Foto: Facebook/perfil pessoal. |
Quinta que vem acontecerá a audiência pública proposta pelo vereador André Régis e aprovada pela Câmara Municipal para discutir a situação atuação da Sinfônica do Recife. Nos próximos dias, iria publicar depoimentos de importantes personalidades que acompanham a questão e que me responderiam sobre o que pensam da iniciativa dessa discussão a portas abertas com a sociedade.
A primeira convidada foi a professora Ana Lúcia Altino Garcia, pianista e diretora executiva do Virtuosi, bastante conhecida das plateias de concertos recifenses e que confirmou a presença do marido, maestro Rafael Garcia, para falar na audiência como diretor artístico do Virtuosi.
No entanto, os demais convidados, gente com quem sempre tive abertura, decidiram não se manifestar - por motivos desconhecidos, que não compreendi a princípio, mas que estou começando a compreender agora. Assim, ficam aqui apenas as palavras de professora Ana Lúcia Altino Garcia.
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Eu não acredito que uma audiência pública resolva alguma coisa mas sem dúvida nenhuma é um passo para mostrar a situação da OSR atual, como ela se encontra, suas dificuldades, os problemas salariais, a falta de uma programação, enfim tudo que já se sabe e o que se deve fazer para melhorar e principalmente para resgatar a credibilidade que hoje não existe. É certamente uma forma de mobilizar a sociedade para a importância de uma orquestra sinfônica numa cidade como o Recife assim como para os problemas que afligem a orquestra hoje, e para a busca de soluções que irão depender unicamente da vontade política. Que não seja apenas uma audiência pública, mas várias, até que se encontre o ponto de equilíbrio entre o artístico e o material fazendo com que a OSR retome suas atividades e atenda os anseios de seus músicos. Acho que é essa nossa esperança.
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