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domingo, 23 de junho de 2013

OS? Não!

Marlos Nobre, ao falar sobre a ascensão da Osesp na Era Neschling na audiência da última quinta, citou o modelo de organização social (OS) que a orquestra adotou, desvinculando-se administrativamente do governo estadual paulista e gerindo a si mesma e a Sala São Paulo através de contratos firmados com o dito governo.

Os músicos da OSR, somente em ouvir a expressão "organização social", rechaçaram a ideia com sonoros "não", a ponto de Marlos Nobre ter de acalmá-los.

Quando a palavra foi aberta à lista de inscritos da plateia, a violinista Carla Gadelha respondeu que o modelo de OS foi tentado em 1984 e a orquestra quase se acaba, e recomendou que a verba dos patrocinadores que venham a fechar parcerias com a OSR seja destinada a pagar solistas, regentes assistentes, instrumentos etc., mas que a responsabilidade de honrar os salários não seja retirada da Prefeitura.

O assistente de produção Toinho pediu um aparte para frisar que a orquestra não parou de tocar em todas as crises que viveu até o momento.

Gadelha também disse que, como advogada, ajudou a preparar e a coordenar o último concurso público para a Orquestra Sinfônica do Recife e a Banda Sinfônica da Cidade do Recife, sem ônus para a prefeitura, e que onze vagas na OSR não foram preenchidas por conta do baixo salário oferecido - o que se espera que seja reparado junto com a aprovação do Plano de Cargos e Carreiras em tramitação na Câmara.

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