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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Marlos Nobre fala à imprensa como regente titular interino da OSR

Nesta quinta, às 17h28 (quase meia hora após o horário marcado, por conta do aguardo ao prefeito do Recife, Geraldo Júlio), aconteceu a coletiva de imprensa para apresentar oficialmente Marlos Nobre como regente titular e diretor artístico interino da Sinfônica do Recife.

(Mais de três horas antes, eu havia divulgado no Facebook e no Twitter que Nobre assumiria a orquestra, mas não disse que era em caráter interino. Segundo um jornalista amigo meu, a Secretaria de Cultura do Recife não confirmava nem negava o nome do compositor/maestro e pedia que se aguardasse a coletiva, mas o NE10 já havia anunciado o caráter de interinidade após as 15h.)

A secretária de cultura, Leda Alves, e Nobre ladearam o sempre sorridente prefeito na mesa colocada no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel. No total, a coletiva durou 26 minutos e foi seguida por uma conversa do maestro interino com os jornalistas e depois com os músicos da orquestra.

Geraldo Júlio comentou, após as saudações iniciais de Leda Alves, que vinha acompanhando a situação da OSR desde outubro e que, após assumir a prefeitura, teve de dar conta das demandas referentes ao carnaval até voltar-se ao caso da orquestra.

"Todo governo, quando assume, tem esse turbilhão [para enfrentar] que é o carnaval. Depois, pudemos nos sentar para escutar, conversar e dialogar [sobre a OSR]", disse GJ emendando um agradecimento aos regentes que passaram pela Sinfônica desde sua fundação, "por tudo o que fizeram pela orquestra". Por fim, o prefeito comprometeu-se com a "valorização profissional, o desenvolvimento e a ampliação" da OSR.

Marlos, por sua vez, falou de sua relação com a OSR e o Santa Isabel, onde deu seu primeiro recital de piano, aos 5 anos de idade, e explicou que veio ao Recife com uma missão: realizar uma nova etapa na história da Sinfônica do Recife, no caso uma etapa de transição. Ele voltará à capital pernambucana em julho para ensaiar com a orquestra e tratar de perto dos demais problemas, mas permanece na cidade até sexta e acompanhará a audiência pública desta quinta.

Leda Alves, a seguir, enfatizou que a receptividade que encontrou em GJ ao tratar da orquestra foi a melhor possível: "Nunca levei um sonho para uma pessoa hierarquicamente superior a mim, o prefeito, no caso, para ele adotar sem criar dificuldades ('não tenho dinheiro', 'a prefeitura é pobre' etc.). Foi um negócio inexplicável".

[Continua no próximo post.]

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