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sexta-feira, 28 de junho de 2013

John Dowland recorded in PE (2)

Pelo Facebook, assim como fiz com Pedro Martins, convidei Bruno Oliveira a falar sobre o álbum de John Dowland. Pelo modo com que estruturou sua fala, preferi deixá-la como um relato, tal qual segue.

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Tanto eu como Pedro estudávamos bacharelado em Música na UFPE, mas nos conhecemos desde 2005, quando estudávamos no Colégio Damas, e já tivemos duas bandas de rock.


Comecei a tocar violão aos 12 anos, em 2001, e também guitarra, mas passei a estudar mais a fundo o violão erudito somente em 2007, quando me preparava pro vestibular de música. Em 2008, comecei meu bacharelado e, em paralelo, fiz piano no Conservatório e harmonia contemporânea com Thales Silveira.

Pedro entrou na UFPE em 2009 e, em 2010, quando estávamos na cadeira de música de câmara, onde você tem que formar grupos e executar algumas peças, resolvemos nos juntar para desenvolver um repertório para duo de voz e violão. Como sou muito fã de peças pra alaúde, sugeri algumas canções de Dowland para tocarmos e deu muito certo.


Em 2012, entrei no curso de produção fonográfica da AESO, que possui um estudio de áudio, e eles abrem um edital para os alunos e professores, para projetos de gravação no estúdio. Inscrevi o projeto de gravarmos um CD com em torno de 7 músicas e fui aprovado.

Ao longo de 2012, fomos ensaiando. Participamos do Encontro de Música Antiga de Olinda e Recife, onde executamos uma peça no encerramento [vídeo abaixo] e a recepção foi boa. Entramos em estudio no final de setembro, gravamos em duas semanas, aproximadamente, e recebemos o primeiro convite para apresentar o projeto na Livraria Cultura.

Com isso, um produtor nos buscou e conseguiu uma apresentação na Livraria Saraiva do Shopping RioMar, em janeiro de 2013. Então Pedro foi embora, estudar no Chile, o CD entrou em fase de mixagem e masterização no estúdio Mr. Mouse, em Olinda, e agora está sendo prensado.

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Nesse vídeo, Bruno e Pedro executam uma canção de Dowland (que não estará no EP), na Igreja do Convento de São Francisco, em Olinda. Para executar as peças do compositor inglês com fidelidade à afinação do alaúde, Bruno usa um capotraste na terceira casa e afina a terceira corda em si. "Dessa forma, as tablaturas antigas de alaúde funcionam identicamente no violão" explica.

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